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Envenenamento em massa de cães intriga cidade gaúcha

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Desde a quarta-feira da semana passada a população da pequena cidade de Bom Jesus, com 11 mil habitantes, tem testemunhado o extermínio de cães de rua e de estimação. Até a manhã desta segunda-feira, mais de 100 animais foram encontrados mortos pelas ruas da localidade.

A polícia foi acionada e investiga quem pode ter sido o autor do extermínio em massa. Imagens de câmeras de vigilância estão sendo averiguadas em busca de alguma pista e segundo a delegada Thalita Andrich, já existem pistas que podem indicar a autoria do crime.

“Estamos analizando as imagens de câmeras de segurança e de testemunhas, porque o crime foi cometido durante a madrugada, mas estamos seguindo uma linha bastante boa para identificar a autoria do delito”, afirma a delegada

Ainda não foi possível identificar qual veneno foi utilizado, mas especula-se que seja um agrotóxico utilizado na plantação de batatas. Na manhã de hoje, a prefeitura realizará uma reunião com ativistas em busca de um local que possa abrigar os cachorros que ainda estão pelas ruas.

“É uma matança muito grande, e isso não mata na hora, teve bichinho agonizando quando o dia amanheceu, você vê aquilo por 20 minutos e não pode fazer nada, é um sentimento de impotência”, afirma a presidente da Associação Bonjesuense de Proteção Animal, Claudia Gomes Correia.

Segundo ela, o veneno foi espalhado por diversos pontos da cidade, o que leva os ativistas a cogitarem a possibilidade de que mais de um grupo seria o responsável pela matança. Um problema, segundo Claudia, é que ainda não se sabe exatamente quais foram os locais onde a substância foi colocada, ou seja, ainda há risco de envenenamento não só de animais, mas também de crianças.

Além dos animais de rua, bichos de estimação também foram encontrados mortos. “Teve casos de animais que estavam dentro do pátio da casa que foram envenenados”, afirma Claudia, dizendo que o envenenamento repentino intriga a todos.

Nesta final de semana, moradores da cidade fizeram uma passeata para denunciar as mortes e, após a reunião de hoje, os ativistas esperam conseguir um local para proteger os bichos que não foram atingidos.

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