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Érika, preferida para presidir CDHM, quer enterrar lógica fascista

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Érika Kokay está prestes a sentar na cadeira de presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Esse, ao menos, é o desejo da grade massa que condenou a postura do ultimo presidente do órgão, o polêmico pastor Marcos Feliciano (PSC-SP).

A deputada brasiliense deu entrevista ao Terra. E usou uma retórica contundente e afiada, fazendo lembrar a ex-senadora Heloisa Helena pela ferocidade da fala, o destemor na defesa dos direitos humanos e o discurso sempre muito adjetivado, embora com o tom de voz muitos tons de frequência abaixo da hoje vereadora alagoana.
Se eleita por seus pares, a maior preocupação de Érika Kokay será sepultar a imagem fascista que se criou na CDHM no ano passado. Veja trechos da matéria:
Para um desinformado que acompanha pouco o trabalho dos deputados em Brasília, ao primeiro ouvido é possível confundi-la não como alguém do partido do governo que está no poder há quase 12 anos, mas como uma parlamentar dita da “minoria barulhenta”, representada pelos deputados do PSOL.
Líder do movimento que esvaziou a CDHM no ano passado após embate fratricida contra o ex-presidente-pastor, acusado de racismo e homofobia, ela não esconde que é sim, por vontade dos movimentos de base, candidata à presidência do colegiado, assim como no passado não escondeu as críticas ao PT, pela legenda ter rifado a presidência do grupo e entregado aos que ela chama de “fundamentalistas”.
Segundo Kokay, a retomada pelo PT da comissão das minorias é o resgate de uma dívida do partido com os movimentos sociais e “liberta a comissão da lógica fascista que a aprisionou” em 2013.
A parlamentar admite erro estratégico do Partido dos Trabalhadores em ter aberto mão do colegiado ano passado, mas diz que a ação serviu para escancarar o que chama de “projeto político fundamentalista de poder”, que foi, segundo ela, “construído de forma subterrânea” e “pressupõe o rompimento da laicidade do Estado e a hierarquização dos indivíduos”.
“São ovos de serpente. Por isso, retomar a Comissão de Direitos Humanos significa enfrentar os ovos de serpente, enfrentar uma lógica fascista que hoje se expressa em vários momentos na sociedade brasileira”, afirma a parlamentar.
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