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Estão comendo Agnelo pelas beiradas. Cláudio é o primeiro menu

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A população de Brasília começa a ser servida de um variado menu. Os ingredientes vão colocar na mesa todos os sinais de riqueza externa dos pilares que sustentam o governador Agnelo Queiroz.

O primeiro prato a ser servido atende pelo nome de Cláudio Monteiro. Vem a ser o secretário Extraordinário da Copa. Cláudio comanda um projeto faraônico responsável por consumir dos cofres da Terracap a bagatela de 1 bilhão 600 milhões de reais para envolver o Mané Garrincha em uma nova capa.

Mas Cláudio Monteiro significa apenas uma gota da enxurrada que jorrará com a força de uma cachoeira. Outros pratos já estão prontos para entrar no forno. No cardápio surgem com os nomes Rafael Barbosa, ex-secretário de Saúde, e Abdon Henrique, ex-presidente da Terracap. No item sobremesa, aparece o nome da primeira-dama Ilza Queiroz.

Primeiro prato do menu, os ingredientes Cláudio Monteiro receberam a pitada do irmão Lincoln. Foi produzido por outros grandes veículos que orbitam no eixo Brasília-Rio-São Paulo.

Lincoln tem um salário líquido de pouco mais de 3 mil reais, sem as vantagens do cargo comissionado eu ocupa no Hospital Regional do Gama. Mas, apesar disso, andou demonstrando que tem mais riqueza do eu aquela escondida na caverna de Ali Babá.

Para recordar, veja o que saiu na imprensa a respeito do irmão de salário baixo de Cláudio Monteiro:

Numa imagem, ele faz pose em carro conversível. Em outra, mostra os dentes a bordo de uma lancha Focker 320 GT, avaliada em 400 000 reais. No que diz respeito ao assunto ostentação, o diretor administrativo do Hospital Regional do Gama, Lincoln Monteiro, não é nada econômico.

Um álbum postado em seu perfil no Facebook revela o gosto por artigos caros. A lista ainda inclui um jet ski no Lago Paranoá de 70 000 reais e uma moto Suzuki GSX-750, que não sai da loja por menos de 50 000 reais. No contracheque, consta que Monteiro recebe 3 888,08 reais de salário-base. Com os penduricalhos típicos dos soldos de servidores públicos, seus ganhos saltam para 10  460,55 reais líquidos.

Ainda assim é uma renda aquém do alto padrão de vida que desfruta nas redes sociais e no mundo real. “Nada disso me pertence. A lancha é do meu filho, Eduardo. A moto é de um conhecido e o jet ski pedi emprestado só para fazer a foto”, justifica.

Sobrenome e aparência física são outros atributos que ele divide com mais uma pessoa. Trata-se do irmão e secretário extraordinário da Copa, Claudio Monteiro, que administrou a construção do Estádio Nacional Mané Garrincha, a terceira arena mais cara do mundo (2 bilhões de reais).

Apesar de garantir que os mimos refinados não pertencem a ele, pelo sim, pelo não, Monteiro apagou as fotos e ainda deu cabo do seu perfil inteiro. “Saí do Facebook porque tinha gente me incomodando”, diz.

Cláudio monteiro é apenas o primeiro item do menu. Velhos companheiros de Agnelo Queiroz também vão compor o cardápio. Os neoagnelistas que cuidam da imagem dele, também.

A lista é grande. Os molhos são picantes.  E todo o cardápio será arrastado de Brasília no auge da campanha eleitoral. Justamente pelas águas da cachoeira que desviou o novo caminho em direção à lama que atingiu o Palácio do Buriti.

José Seabra

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