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Galo deixa Flamengo de quatro no Independência e volta ao G4

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De novo, elétrico. De novo, Luan. De novo, no G4. E, de novo, o Atlético-MG humilhou o Flamengo. Depois da eliminação na Copa do Brasil, o time mineiro venceu o carioca por 4 a 0 de forma inapelável, com dois gols de Luan, no Horto. Com o resultado, chegou aos 61 pontos, retomou seu lugar no G4 e esquentou a torcida para a decisão da Copa do Brasil, na próxima semana.

Levir Culpi teve, além da torcida ao seu favor, Diego Tardelli, jogando sob um efeito suspensivo. E colocou o time titular em campo para não ter pena do Flamengo de Vanderlei Luxemburgo, sem maiores aspirações no Brasileiro e agora em 10º lugar, com 47 pontos na tabela.

Na próxima rodada, o Atlético-MG enfrenta o Internacional, sábado, em Porto Alegre. Já o Flamengo encara o Criciúma, no Castelão.

O caldeirão do Horto borbulhava à espera para cozinhar o Flamengo como já fizera o Mineirão semanas antes. Apesar da empolgação da torcida, o primeiro susto do jogo foi dos rubro-negros. Com quatro minutos, Nixon cruzou para a área e Gabriel por pouco não conseguiu tocar para o fundo da rede.

Mas o Atlético-MG atual em seus domínios é difícil de segurar. Diego Tardelli por um lado, Luan pelo outro, velocidade, troca de posições. O Flamengo, sem qualquer aspiração no jogo, entrou mais devagar e sentiu. Aos dez minutos, Douglas Santos mandou o recado ao mandar uma bomba na trave direita de Paulo Victor, no alto.

O Atlético-MG era pulsante, elétrico, já na toada de um ensaio para o jogo da próxima semana, contra o Cruzeiro, na finalíssima da Copa do Brasil. Aos 21 minutos, só não abriu o placar porque Paulo Victor fez belíssima defesa, no chão, em chute de Carlos. A massa pulsava, pedia para encurralar o adversário. O time atendia.

Aos 24 minutos não houve, então, como o Flamengo resistir. Dátolo cobrou escanteio pelo lado direito, a zaga tentou afastar, mas acabou dando um passe para Luan na segunda trave. O carrasco rubro-negro na Copa do Brasil repetiu o feito e tocou para o fundo da rede. 1 a 0 para a explosão do Horto.

Ao Flamengo restava alguma tentativa de saída rápida com Everton e Gabriel, passando por Canteros. Mas pouco funcionava. O time dava espaços no meio de campo, não combatia as investidas do Galo. Aos 44 minutos, mais um golpe no queixo rubro-negro.

Diego Tardelli invadiu a área pela esquerda e tentou driblar Léo Moura. No choque, ele foi ao chão e o árbitro assinalou pênalti. O próprio Tardelli bateu forte, sem chances para Paulo Victor e fez o Atlético-Mg descer para o intervalo com ótima vantagem.

Na volta para o intervalo, Vanderlei Luxemburgo entendeu que o caminho para uma nova goleada estava pavimentado com o panorama. Por isso tirou o inoperante Lucas Mugni e colocou Amaral para reforçar a marcação no meio de campo. Praticamente não funcionou.

Todo escancarado, o Flamengo era um convite a um tiem ofensivo como o Galo. Com cinco minutos Paulo Victor teve de fazer outra bela defesa em novo chute de Douglas Santos. A torcida na arquibancada já gritava “olé”. Era uma festa no Independência. Aos 13 minutos, Luan, impossível, caiu pela direita e rolou para Carlos, que tocou para o fundo da rede. Mas o árbitro anulou assinalando impedimento.

Nem isso desanimou o Atlético-MG a pressionar o Flamengo. Luxemburgo sacou de novo duas substituições do bolso. Tirou Márcio Araújo e Anderson Pico e colocou Luiz Antonio e João Paulo em campo. Mais uma vez, inoperante.

Nem bem tinha entrado em campo, João Paulo vacilou. Dátolo avançou pelo lado esquerdo do ataque e cruzou para a outra ponta. O lateral rubro-negro ameaçou o trote e não foi. Luan passou em suas costas como um foguete, assumiu de novo o papel de carrasco rubro-negro e bateu para o fundo da rede. 3 a 0 inapeláveis.

A torcida, claro, ovacionou o xodó e fez festa em cima do Flamengo. Missão cumprida e já com um cartão amarelo, Luan deixou o campo para a entrada de Dodô. A festa parecia completa, a alegria era contagiante. Maso Atlético-MG não se contentava. Mais uma vez partiu para humilhar o Flamengo, como fez na Copa do Brasil. Aos 27 minutos, Dátolo rolou para Dodô. Dentro da área, o substituto do xodó Luan bateu forte, no meio das pernas do Paulo Victor. 4 a 0. Incontestáveis.

A partir daí coube ao Flamengo se recolher e tentar evitar que a humilhação fosse ainda mais acachapante. Nocauteado, o time rubro-negro se assustava com qualquer investida do Atlético-MG, que continuava a atacar o adversário. Não houve mais tempo para outro gol. O baile estava feito, o Atlético-MG novamente humilhou um de seus maiores rivais. E está fervendo para a finalíssima contra o Cruzeiro.

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