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Preso na Lava Jato

Gim pode ter pena reduzida e voltar para casa mais cedo

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Marta Nobre

O ex-senador Gim Argello (PTB), condenado pelo juiz Sérgio Moro na Lava Jato a uma pena de 19 anos de prisão, pode voltar para casa mais cedo. Nesta quinta, 19, ao votar um recurso da defesa, dois desembargadores do Tribunal de Justiça Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, decidiram reduzir a pena para 11 anos. Um terceiro desembargador pediu vistas do processo, que voltará a ser analisado no próximo mês.

Gim foi denunciado na Lava Jato por supostamente pedir propina a diretores de empreiteiras para protegê-los nas comissões parlamentares instauradas para apurar crimes contra a Petrobras.

A pena imposta a Gim Argello pelo juiz Sérgio Moro, em primeira instância, foi de 19 anos de prisão em regime fechado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e obstrução de investigação.
Os advogados de defesa pedem a absolvição por entenderem que a condenação foi baseada em delação sem provas.

Na sessão, o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator dos processos da Lava Jato em segunda instância, votou pela redução da pena do ex-senador para 11 anos e 8 meses. Ele absolveu o réu da condenação por obstrução de investigação. O desembargador Leandro Paulsen, que é revisor do processo, o acompanhou integralmente. Vitor Laus, porém, pediu vista. O resultado deverá ser divulgado no dia 7 de novembro. Até lá, os votos já anunciados podem ser alterados.

Pela manhã, os desembargadores haviam decidido inocentar das mesmas acusações outras três pessoas presas na operação que levou o ex-senador para Curitiba: Valério Neves, Jorge Argello Júnior (filho de Gim) e Paulo Roxo.

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