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Epidemia

Iêmen tem quase 500 mil casos suspeitos de cólera, diz ONU

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Pedro Nascimento, Edição 

O Iêmen já registra mais de 480 mil casos suspeitos de cólera e quase 2 mil mortos por esta e outras doenças vinculadas, anunciou a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira (10). De acordo com o porta-voz da organização, Stéphane Dujarric, somente uma das 22 províncias do país se livrou até agora do surto. Conforme ele, o número de novos casos diminuiu nas últimas semanas, mas poderá aumentar novamente com a chegada do período de chuvas.

Em meio a um grande conflito armado no país, os trabalhadores do setor da saúde já estão há quase um ano sem pagamento e 8,8 milhões de pessoas moram em áreas sem hospitais suficientes, disse Dujarric.

A ONU e os parceiros humanitários abriram mais de 200 centros para o tratamento de cólera, e, desde a semana passada, a organização tem voos entre as capitais do Djibuti (Djibuti) e do Iêmen (Sana) para levar suprimentos ao país. Segundo Dujarric, até o momento as Nações Unidas receberam dos doadores menos da metade dos US$ 254 milhões solicitados para responder ao cólera no país.

Desde 2014, o Iêmen vive uma guerra entre os rebeldes houthis, de credo xiita, e as forças leais ao presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi, cujo governo foi transferido para a cidade de Aden, no sul do país, depois que os insurgentes tomaram o controle da capital, Sana, nos primeiros meses da disputa.

Por causa do conflito, o país do Oriente Médio, vizinho da rica Arábia Saudita, é palco da crise de fome mais grave do mundo atualmente e que já ameaça 17 milhões de pessoas.

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