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Juiz manda soltar ativista negro que passou 43 anos em solitária

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O juiz federal James Brady, de Baton Rouge, nos Estados Unidos, determinou nesta segunda-feira (8) a soltura imediata de Albert Woodfox, de 68 anos, que passou os últimos 43 deles preso em solitária. Um dos integrantes do grupo conhecido como “Três de Angola”, ele era o preso que estava havia mais tempo em um confinamento do tipo no país.

Ao lado de Herman Wallace e Robert King, Woodfox foi condenado em 1972 pela morte a facadas de Brent Miller, um guarda carcerário branco, crime que os três sempre negaram ter cometido. Integrantes dos Panteras Negras (Black Panthers), grupo radical que lutava pela causa dos afroamericanos, os três foram condenados ao isolamento.

King foi libertado em 2001, após 29 anos na prisão, e Wallace foi solto por motivos humanitários no dia 1º de outubro de 2013. Já bastante debilitado por um câncer de fígado, ele morreu três dias depois.

Em novembro do ano passado, a condenação de Woodfox foi revista e em abril deste ano seu advogado entrou com um pedido para sua libertação imediata. No dia 17 do mesmo mês, a Anistia Internacional lembrou que naquela data fazia 43 anos que Woodfox havia sido conduzido à solitária.

Os “Três de Angola” eram assim chamados pelo nome da prisão em que ficaram presos. O local era conhecido pelo racismo de seu pessoal e foi construído em uma antiga plantação na qual trabalharam escravos procedentes desse país da África austral.

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