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Justiça Federal condena abusos e libera Alonso para disputar o Confea

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O engenheiro José Eduardo de Paula Alonso, ex-presidente do Crea-SP, acaba de ganhar a primeira batalha que trava para presidir o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia. Com a candidatura impugnada pela Comissão Eleitoral do Confea, ele reverteu a situação e surge hoje como o o mais forte opositor de José Tadeu da Silva, que tenta se perpetuar no cargo.

Apoiado pela grande maioria dos profissionais da área de todo o País, José Eduardo Alonso recorreu à Justiça Federal contra a impugnação. A juíza Célia Regina Ody Bernardes acatou o recurso e determinou o registro da chapa. A Comissão Eleitoral, no entendimento da magistrada, agiu “de forma abusiva e ilegal”.

Com a decisão da Justiça Federal, a tendência é a de que José Tadeu enfrente nas urnas ao menos dois postulantes à sua cadeira. Além da candidatura de José Eduardo Alonso, já se admite que Henrique Luduvice, ex-presidente do Confea, se mantenha na disputa.

Os engenheiros que manifestam apoio à oposição entendem que será fácil derrotar José Tadeu, envolvido em inúmeras denúncias e condenado em mais de 30 ações por improbidade administrativa. O baque maior contra o presidente do Confea é recente: condenado, ele teve decretada a indisponibilidade de bens no valor de até 15 milhões de reais para ressarcimento de prejuízos causados aos cofres públicos.

Esse otimismo é marcado com uma frase atribuída a um importante interlocutor dos engenheiros : “Em alguns países, um gestor submetido a tantos processos por improbidade administrativa, com decisões liminares e indisposição de bens se sentiria profundamente envergonhado e renunciaria para que a instituição não sofresse qualquer tipo de desmoralização pública”.

No despacho que determinou o registro da candidatura de José Eduardo Alonso, a juíza Célia Regina manifestou sua contrariedade com a introdução de novas regras eleitorais criadas pelo Confea, vislumbrando “vício nas eleições ora em curso”. Ao aplaudirem a decisão da magistrada, partidários de Alonso avaliaram que está acabando um dos piores períodos da história do Conselho.

– Apesar das manobras, compra de votos e mudança intempestiva de regras impostas por Paulo Tadeu, o caminho está livre para resgatarmos a imagem do nosso Conselho. A ideia de candidatura única está enterrada. A Justiça falou mais alto e vamos para a luta democrática, disse um dos cerca de 1 milhão de engenheiros (e agrônomos) que compõem a categoria no Brasil.

Karla Maranhão

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