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Lula vai a Minas, ninho tucano, e compara Aécio a ‘filhinho de papai’

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de ato político a favor da candidata Dilma Rousseff (PT) neste sábado (18) em Belo Horizonte e fez críticas ao comportamento que Aécio Neves (PSDB) tem tido nos debates na TV. Para Lula, o rival de Dilma age como “filhinho de papai”.

“O comportamento dele não é comportamento de um candidato, de alguém que tem responsabilidade. É  comportamento de filhinho de papai”, afirmou Lula. O ex-presidente deu a declaração quando comentava as discussões entre Aécio e Dilma nos recentes debates na TV.

“Eu não sei se ele teria coragem de ser tão grosseiro se o adversário dele fosse um homem”, completou o ex-presidente.

Lula discursou em evento em Santa Tereza, na Região Leste de Belo Horizonte. Ao lado dele, estava o governador eleito de Minas Gerais, o também petista Fernando Pimentel. Participaram integrantes de movimentos sociais e sindicatos.

O ex-presidente acusou Aécio de ser agressivo porque Dilma é mulher. “Sabe qual é a tática dele? A tática dele é partir para a agressão. ‘Meu negócio com mulher é sempre partir agredindo porque aí a coisa pega mais’”, disse o ex-presidente, como se estivesse falando como o candidato tucano.

Lula também alegou que o candidato tucano não mantinha diálogo com movimentos sociais e sindicatos durante os oitos anos em que governou Minas Gerai. Ele citou como exemplo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE). “Todo mundo sabe que o moço é vingativo [Aécio]. Não conheço em nenhum momento da história , nem no regime militar, um momento em que os professores foram tão perseguidos como foram os de Minas Gerais. Quem é que lembra, algum dia, que o candidato de oposição fez alguma reunião com os catadores de material reciclável deste estado?”, questionou.

 Para o ex-presidente, eleger Aècio seria um “erro” do país, equivalente a ter eleito o ex-presidente Fernando Collor. “Este país muitas vezes comete equívocos. Este país em 1989, com medo de mim, com medo de Ulisses Guimarães, com medo do Brizolla, com medo do Mário Covas, muitas vezes, instigado pela mídia, este país escolheu o Collor como presidente da República, dizendo que era o novo. E vocês sabem o que aconteceu neste país”, concluiu.

O ex-presidente também minimizou a matéria publicada na última edição da “The Economist”, em que a revista inglesa recomenda aos brasileiros a eleição de Aécio Neves. Segundo Lula, ela é ligada aos grandes investidores. “Esta revista é a revista mais importante do sistema financeiro internacional. É dos bancos, daqueles achacadores”, defendeu.

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