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Marinha coloca fuzileiros nas ruas e escolas para falar ao povo contra a dengue

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Militares iniciaram nesta quarta (17) visitas a escolas e comunidades do Rio de Janeiro. Soldados da Marinha estiveram, pela manhã, na Escola Municipal Professora Mariza de Azevedo Catarino, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, para conscientizar estudantes do ensino fundamental e médio quanto ao combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, Zika e chikungunya.

No total, 502 escolas em todo o estado serão visitadas até o dia 19 próximo. O comandante da Base de Fuzileiros Navais do Rio Meriti, Jorge Luiz Cordeiro das Neves, exaltou a importância de conscientizar crianças quanto ao combate ao mosquito. Segundo ele, os alunos servem como multiplicadores de informação.

“Nós acreditamos que estamos realizando uma etapa importantíssima desse processo de combate ao mosquito que é a conscientização das crianças. Temos militares treinados para repassar os conhecimentos de forma simples e direta para elas. Assim, a mensagem será levada para dentro de casa e mais pessoas serão atingidas e influenciadas para que o mosquito seja eliminado”, afirmou.

A diretora-geral da Escola Municipal Professora Mariza de Azevedo Catarino, Simone Machado de Oliveira, se disse honrada pela presença dos militares e destacou os benefícios que isso trará tanto ao ambiente escolar como particular. “A escola já vem realizando diariamente esse trabalho, mas quando você recebe uma instituição do tamanho da Marinha, que traz uma palestra que atinge não somente os alunos como também a comunidade de professores e pais, isso acaba somando ainda mais, o que é muito bem-vindo”.

A escola é voltada para o ensino especial, atendendo alunos com autismo de 3 a 30 anos. A diretora lembra que, por isso, as ações devem ser sempre reforçadas. “Tem que existir a repetição e sempre de forma concreta para que as informações sejam bem assimiladas por eles. Também convocamos os pais, pois cada um deles deve fazer a sua parte em casa, na rua e comunidade, gerando aquela imagem a ser seguida perante os filhos”, acentuou.

Etapas – Márcia de Oliveira, mãe do aluno Matheus Flauche, de 10 anos, garantiu que faz a sua parte. “A gente brinca de limpar as vasilhas das plantas, colocar areia, vistoriar possíveis acúmulos de água, etc. Assim, eu vou criando nele essa responsabilidade de cuidar do meio em que vivemos. E com autista tem que haver o fortalecimento dessas ideias todos os dias, do contrário eles esquecem. O meu filho chega a ser chato com relação ao combate aos mosquitos”, disse, rindo.

O trabalho, que será feito junto com as Secretarias de Educação de cada município, faz parte da quarta e última etapa de uma série de ações visando o combate ao Aedes aegypti. A primeira foi composta por atividades conscientizadoras dentro de bases militares e órgãos públicos, espalhando informações e também eliminando diretamente os focos da doença.

A segunda etapa consistiu na entrega de panfletos nas ruas, sendo realizada paralelamente à terceira, que permitiu a entrada em residências para o extermínio do mosquito. Três militares e um agente de saúde entraram nas casas para realizar o trabalho. Segundo o comandante Jorge Luiz, não foram encontradas maiores dificuldades durante o trabalho.

“Gostaria de agradecer aos moradores que entenderam muito bem o recado e estiveram muito solícitos em nos receber e escutar nossas dicas”. Aproximadamente 2,8 milhões de residências já foram visitadas em todo o Brasil, segundo as Forças Armadas.

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