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Mentira, uma praxe do PT, vai ser usada para atacar os adversários

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O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, voltou a rebater a acusação de uso de recursos públicos na construção de um aeroporto em um terreno desapropriado de seu tio-avô, na cidade de Cláudio (MG).

“A campanha começou, e começou como nossos adversários gostam: com mentiras, com ataques à honra dos adversários. Essa é uma praxe do PT”, disse.

“A área em voga foi uma área desapropriada em benefício do Estado, e a partir daí foi feito o processo licitatório. Não é possível que qualquer pessoa em sã consciência ache que é possível o poder público construir uma obra em uma área privada”, continuou o tucano.

Segundo reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo no último domingo, o governo de Minas Gerais gastou R$ 14 milhões para construir o aeroporto em 2010, no fim do segundo mandato de Aécio como governador.

O terreno, que foi desapropriado em 2008, pertencia a Múcio Guimarães Tolentino, tio-avô do tucano e ex-prefeito de Cláudio. Ontem, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que irá pedir ao governo de Minas Gerais e à prefeitura de Cláudio informações sobre a suposta utilização irregular do aeroporto, que ainda não está homologado pela agência e não pode receber operações aéreas.

Segundo Aécio,  a proposta apresentada por seu tio-avô foi de R$ 9 milhões pela desapropriação, mas a área doi avaliada em R$ 1 milhão. “Se houve alguém favorecido foi o Estado, não o meu parente”, afirmou o tucano.

O senador José Agripino Maia (DEM-RN), coordenador da campanha de Aécio, disse que acha “curioso” que a notícia sobre a construção do aeroporto só tenha aparecido agora, no início da campanha eleitoral.

Segundo Agripino, a informação foi vazada à imprensa por um órgão que “controla o funcionamento do aeroporto”. “O fato fundamental é que este assunto está sendo suscitado quatro anos depois, na campanha eleitoral, e com vazamento seguramente de um órgão do governo que detém as informações.”

Além da Anac, a obra deverá ser investigada pelo Ministério Público de Minas Gerais. De acordo com Aécio, no entanto, em abril deste ano o órgão arquivou uma investigação inicada em 2009 sobre o aeroporto.

“Assim como ocorreu em inúmeras obras feitas por nós em Minas Gerais, nossos adversários, sempre de forma anônima, buscaram que o Ministério Público fizesse investigações. E eu soube ontem, nem sabia disso, que o Ministério Público de Minas Gerais investigou essa obra e em abril deste ano arquivou o processo porque não encontrou nenhuma ilegalidade”, afirmou Aécio.

Em parecer do dia 14 de abril, a promotora Maria Elmira Evangelina do Amaral Dick lista as respostas dadas pela Secretaria de Transporte e Obras Públicas a respeito da obra, entre elas a de que “o público-alvo é toda a população de Minas Gerais, tendo como meta a redução das distâncias entre os aeroportos”. Por fim, a promotora afirma que as explicações apresentadas “mostraram-se satisfatórias, não se vislumbrando qualquer irregularidade que justifique a adoção de medidas outras pelo Ministério Público”.

A campanha tucana ainda apresentou dois pareceres dos ministros aposentados do Supremo Tribunal Federal (STF) Ayres Britto e Carlos Mário da Silva Velloso que afirmam que a obra não é irregular.

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