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Xô diabetes e hipertensão

Mesa de ‘Natal Tropical’ ajuda a manter a saúde no auge

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Autor/Imagem:
Carolina Paiva, Edição

Na noite de Natal, as famílias se reúnem em torno de uma mesa farta de produtos tipicamente europeus, indicados para os dias mais frios do ano já que é outono no hemisfério norte.

Foram os portugueses e depois os italianos que trouxeram essa tradição da carne de porco, do peru, bacon, salames e presuntos, entre outros, sem levar em conta que aqui no Brasil o Natal ocorre em pleno verão, com temperaturas que por vezes beiram os 40 graus em várias regiões do país.

É a herança cultural interferindo diretamente na saúde dos brasileiros. Esses alimentos pesados e gordurosos podem causar diabetes, doenças cardiovasculares e levar a um aumento nos índices de mortalidade precoce.

Então, como comer sem culpa e evitar os riscos para o coração? O cardiologista Paulo Frange propõe um cardápio natalino que esteja mais de acordo com a nossa realidade climática.

– Alimentos como o salmão e as leguminosas ajudam a reduzir e manter a pressão arterial. Frutas, sucos e muita água completam o que seria uma mesa tropical, repleta de produtos que são obrigatórios numa ceia saudável”, explica.

Uma pesquisa feita no Brasil por um sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas apontou que a obesidade no país cresceu 60% em dez anos. A porcentagem de indivíduos obesos pulou de 11,8% para 18,9%. Isso quer dizer que um em cada cinco brasileiros está acima do peso.

A consequência é o aumento de doenças crônicas e metabólicas e de alta morbidade, como o diabetes que foi de 5,5% para 8,9% e a hipertensão arterial de 22,5% para 25,7%. Segundo o Ministério da Saúde, a obesidade custa ao Sistema Único de Saúde (SUS) quase R$ 500 milhões por ano.

“É um cenário desanimador que precisa mudar. E essa mudança passa pela adoção imediata de hábitos saudáveis, como mudar o cardápio da ceia, por exemplo. É preciso que todos se conscientizem que precisamos erradicar essa doença e, desde a infância, com uma série de medidas que possam atacar a obesidade em várias frentes”, afirma Paulo Frange.

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