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Dinheiro do filho vai junto

Ministério Público pede para bloquear 24 milhões de Lula

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Autor/Imagem:
Marta Nobre

Mais uma dor de cabeça para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: a Procuradoria da República em Brasília pediu à 10ª Vara Federal que sejam bloqueados R$ 24 milhões em bens e valores dele e do seu filho, Luís Cláudio. Eles são acusados de corrupção ativa na Operação Zelotes – aquela que investiga propina com Medidas Provisórias.

A decisão do bloqueio ou não dos bens caberá ao juiz Vallisney Oliveira. O magistrado intimou Lula e Luís Cláudio para se manifestarem sobre a denúncia.

Segundo o Ministério Público Federal Lula praticou tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O esquema envolveria prorrogação de incentivos fiscais concedidos a montadoras de veículos por meio de Medida Provisória editada pela administração do ex-presidente e às negociações do governo brasileiro para a compra de caças suecos.

Também são alvos da acusação os lobistas Mauro Marcondes e Cristina Mautoni. Todos são denunciados por “negociações irregulares que levaram à compra de 36 caças do modelo Gripen pelo governo brasileiro e à prorrogação de incentivos fiscais destinados a montadoras de veículos por meio da Medida Provisória 627”.

Os procuradores pedem ainda confisco de valores do casal de lobistas. A Procuradoria da República afirma, na acusação, que os crimes teriam sido praticados entre 2013 e 2015 quando Lula, já na condição de ex-presidente, “integrou um esquema que vendia a promessa de que ele poderia interferir junto ao governo para beneficiar as empresas MMC, grupo Caoa e SAAB, clientes da empresa Marcondes e Mautoni Empreendimentos e Diplomacia LTDA”.

Procurada, a defesa do ex-presidente esclarece afirmou que “não tem qualquer base jurídica e materialidade o pedido de bloqueio de bens formulado pelo Ministério Público Federal contra o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu filho Luis Claudio Lula da Silva nos autos do Processo nº 0076573-40.2016.4.01.3400, em trâmite perante a 10ª. Vara Federal de Brasília”.

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