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Mobral político, PSB de RR quer fazer do vice o Malvado Favorito, e vai atacando

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A nota infeliz do PSB de Rodrigo Rollemberg, colocando o vice-governador Renato Santana (PSD) como “o malvado favorito” por suposta ordem ao Bope para agir na manifestação dos professores, não foi bem vista. O texto, apresentando Renato Santana como “o menino de recado” do deputado federal Rogério Rosso, quando cita que vozes de deputados federais foram ouvidas, é sinônimo de uma atitude infantil no meio do Butantã político em que se transformou a política partidária no Distrito Federal. Vale ressaltar, porém, que enquanto criadouro de cobras, o Butantã também produz o antídoto se contrapor ao veneno de animais peçonhentos.

Renato Santana, que ainda mantém a fama de “super vice” por acumular cargos de administrador interino de três cidades, está levando a fama de ser um gestor público de pouca projeção. Isso porque, é notório em toda Brasília, o seu espaço vem sendo tomado pela deputada Celina Leão (PDT) conselheira Número 1 de Rollemberg.

Sobre a mesma Celina, ela tem se destacado por manobras mirabolantes, em vãs tentativas de ajudar o governador em suas desastrosas e destrutivas decisões. Exemplos disso são os aumentos de impostos embutidos em projetos de leis enviados à Câmara Legislativa que a deputada preside aos trancos e barrancos. São textos que sequer têm uma redação nítida de suas finalidades. Ou, como se diz por aí, parece mesmo que continuam aplicando a manobra do Enrollemberg, que somente as autoridades da base aliada entendem.

O PSB que critica o vice-governador não agiu de boa fé com a população, quando apresentou um plano de governo ilusório na campanha. E agora promove um “super assessor” palaciano, que se acha no direito de continuar enganando os líderes das cidades, usando seu poder de futuro candidato a deputado do partido do Governo de Brasília para convocar lideranças das cidades a ajudar a eleger seus pupilos conselheiros, com a renovação da promessa de um “carguinho” no desgoverno reinante, que só serve mesmo como cabide de emprego. A isso devem ser somadas licitações camufladas que contemplam três empresas de filiados ex-candidatos, que emergem da lama como novos ricos da noite para o dia.

Se Renato Santana, que tem muitos compromissos não cumpridos, conseguiu ser ouvido na PM para agir com violência na greve dos professores, algo está errado novamente. Porque o vice-governador, que ainda não mostrou a que veio, sempre defendeu em seus poucos discursos que não aceitava demissão de servidores e ações que pudessem atrapalhar o serviço público. Já Rollemberg, o governador que tinha um mega plano de governo planejado há dois anos, não cumpriu em seus dez meses de administração nenhuma das promessas de campanha, o que nos traz a sensação de Calote Eleitoral no povo da capital da República.

Rogério Rosso, presidente do PSD do vice-governador, respondeu com acidez peculiar às críticas dos (ainda) aliados socialistas. O deputado, conhecido por saber o que faz e o que diz, usa de metáfora ao se referir a Renato Santana: meu amigo é um touro e vem carregando a carga sozinho.

O pobre PSB contou com o apadrinhamento de vários avalistas políticos na campanha, como o senador pedetista campeão de votos Antônio Reguffe, que usufruiu do nome do morador de Ceilândia e dos ricos minutos de inserção na TV do PSD durante a campanha. Reguffe é um bumerangue no atual cenário político. Quanto ao PSB, é pura demagogia. Isso ficou claro na infantil nota tornada pública no fim de semana. Por ter pecado nos gestos e nas palavras, passou a ser visto como Ilustre Mobral Político.

A sensação que se tem é a de que o partido do governador aplica o versículo bíblico, de Lucas 11:23: Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não junta, espalha.

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