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Moro sugere guerra à propina para acabar com a corrupção que campeia no País

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Marta Nobre, Edição

O juiz federal Sérgio Moro, que comanda a Operação Lava Jato, está recomendando à sociedade brasileira, que o País deve tratar das questões “contra o ódio”, principalmente quando o quadro político provoca “ânimos inflamados”. Antes de tudo, afirmou o magistrado, é preciso manter a calma.

Moro disse que considera fundamental que “num momento político tumultuado as pessoas pensem de forma apartidária e com tolerância”, em sua participação no Simpósio Comemorativo dos 50 anos do Direito da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Paraná.

Ex-aluno da UEM, Moro afirmou ainda que o País não deve desprezar o combate aos malfeitos. “Devemos continuar sendo intolerantes em relação a esses esquemas de corrupção sistêmica.”

O juiz sugeriu à plateia que proceda com “racionalidade e sem rancor no coração”. Pregou que todos devem evitar “ódio a quem cair na tentação de cometer esse tipo de crime (corrupção)”.

Ao abordar o que chamou de “quadro de corrupção sistêmica”, Moro disse que o poder público “não é o único vilão”. “A corrupção envolve quem paga e quem recebe”, afirmou. “Você quer mudar o País, quer superar a corrupção sistêmica? Não pague propina.”

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