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Moro vira pedido predileto a ‘Papai Noel’ de quem ainda crê na moralização do País

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Cláudio Coletti

Ainda resta aos brasileiros um fio de esperança lá em Curitiba. O juiz Sergio Moro, o Ministério Público e a Policia Federal dão seguimento às suas ações, numa tentativa de começar a passar o Brasil a limpo.

Na semana passada descobriram um novo veio de roubalheira nas obras de transposição das águas do Rio São Francisco para matar a sede dos nordestinos. Só num trecho das obras foram descobertos desvios de R$ 200 milhões. Foram presos pela Polícia Federal diretores da Galvão Engenharia, OAS, COESA e Barbosa Melo.

Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia disse em delação premiada que empreiteiros pagaram R$ 2,4 milhões “em doação não oficial” para a reeleição do ex-presidente Lula.

O Ministério Público Federal denunciou o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, o ex tesoureiro do PT João Vacari Neto e mais nove pessoas por corrupção. Segundo a operação Lava Jato, Bumlai participou do desvio de R$ 18 milhões da Petrobras, envolvendo o Banco Schaim para favorecer o PT.

Numa outra ação, o ex-presidente Lula foi intimado pelo Ministério Público e Polícia Federal para explicar maracutaias do seu filho caçula Luís Claudio. Elas se relacionam à venda de medidas provisórias editadas nos governos de Lula e Dilma.

Relatório da Justiça Federal aponta que as condenações da Operação Lava Jato já somam 680 anos, 8 meses e 25 dias. Até a semana passada, o juiz Sergio Moro, que conduz os processos das roubalheiras na Petrobras, havia condenado 57 investigados, em primeira instância. Entre eles, estão alguns dos maiores construtores do país.

Agora, a sociedade brasileira torce para que o Supremo Tribunal Federal também acelere o julgamento dos parlamentares envolvidos nos roubos da maior estatal do país. A Constituição lhes assegura o direito de foro privilegiado, ou seja, serem julgados pelo Supremo.

Os processos correm em regime de segredo de justiça. Os parlamentares somam por volta de 50. Mas, já se sabe que, entre eles, estão os senadores Renan Calheiros, Edson Lobão, Fernando Collor e Jader Barbalho, além do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha. O relator de todos os processos é o ministro Teori Zavascki.

As acusações foram apresentadas pelo Procurador-Geral da República, Ricardo Janot, com base nas investigações realizadas pelos procuradores e Polícia Federal, lá de Curitiba. A expectativa é que esses processos sejam julgados depois do carnaval, com a participação dos onze ministros do STF.

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