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Na dúvida, manda para a perícia da Polícia Civil que os peritos passam tudo a limpo

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Otávio Medeiros Jr – Edição

Laboratórios bem equipados e a expertise dos profissionais são alguns dos motivos, segundo o diretor do Instituto de Criminalística, da Polícia Civil, Gustavo Dalton, que fazem com que Brasília tenha um serviço solicitado com frequência por outras unidades da Federação. “Nossa perícia é referência no Brasil inteiro em quase todas as áreas, os profissionais sempre são chamados para dar cursos e palestras, principalmente capacitações.”

No DF, o Instituto de Criminalística, onde se concentram os peritos criminais da Polícia Civil, tem quatro divisões que, por sua vez, separam-se em várias seções. A que reúne a maior parte dos profissionais — quase 50% — é a Divisão de Perícia Externa, com cinco seções que variam de acordo com o tipo de crime. É o corpo técnico que vai para a rua e acompanha casos de homicídio, acidente de trânsito e explosão, por exemplo.

As seções são: de crimes contra a pessoa; crimes contra o patrimônio; delitos de trânsito; engenharia legal e meio ambiente; e incêndio e explosão. As cinco áreas atenderam juntas a 32.091 ocorrências em 2015. Muitas vezes, segundo o diretor, a Divisão de Perícia Externa é a entrada para novos profissionais.

O principal objetivo do trabalho é caracterizar se houve um crime e identificar a autoria e a dinâmica de como tudo ocorreu. São às vezes meses na investigação de algo que pode ser uma prova determinante. “O que o perito criminal consegue levantar é essencial para ser confrontado com as provas testemunhais e mais forte, pois não muda”, explica Dalton.

Ensino superior – Para exercer a profissão é preciso ter ensino superior em um dos cursos previstos na Lei nº 9.264, de 1996. Diplomas em odontologia e informática, por exemplo, são bem-vindos. “Um dentista no reconhecimento do formato do rosto é incomparável”, lista o diretor.

Ainda existe a Divisão Administrativa e a Divisão de Perícia Interna, com seções para investigar casos como fraudes em documentos, desvio de dinheiro, adulteração de veículos e falsificação de marcas. Há ainda áreas específicas para analisar dados em celulares e notebooks e fazer a avaliação econômica de objetos descritos em cada situação. A Divisão de Perícias de Laboratório tem seções de análise laboratorial, de balística forense, de audiovisuais e de computação gráfica e desenho.

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