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Número de mortos pelas chuvas ultrapassa vítimas do ano passado

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Chega a 35 o número de mortos pelas chuvas desde dezembro no Estado de São Paulo, segundo balanço da Operação Verão 2014 da Defesa Civil estadual. Os dados atualizados até esta segunda-feira mostram que esse total já supera em cinco as vítimas registradas em toda a operação do ano passado, quando ocorreram 30 mortes pelo mesmo motivo. O levantamento considera o período entre 1º de dezembro e 31 de março do ano, que, normalmente, concentra maior volume de precipitação.

O número de mortes aumentou mesmo com o acumulado de chuvas do atual período estando abaixo da média histórica no Estado de São Paulo, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Em janeiro deste ano, todas as regiões do Estado ficaram com precipitações abaixo do esperado, variando entre -160 mm e -10 mm.

A maioria dos casos de mortes ocorreu no município de Itaoca, no Vale do Ribeira, onde uma enxurrada deixou 25 mortos em janeiro passado. Duas pessoas permanecem desaparecidas. De acordo com a Defesa Civil, a ponte sobre o rio Palmital, que passa pelo município, foi a principal causadora da enchente. Os pilares da ponte obstruíram a passagem de galhos e entulho que a água da chuva trouxe da serra. O curso do rio foi desviado, atingindo as casas da cidade.

Após período de estiagem no Estado, o último fim de semana foi de forte chuva em cidades do Vale do Ribeira. Segundo a Defesa Civil, Juquiá, Miracatu, Itariri e Pedro de Toledo estão sofrendo as consequências do temporal. Em Miracatu, mais de 600 famílias estão desabrigadas. Em Juquiá, cerca de 350 moradias foram inundadas, fazendo 135 pessoas desalojadas, que estão em casa de parentes, e 35 desabrigadas, que foram levadas para equipamentos da prefeitura.

Em Pedro de Toledo, o rio Itariri inundou residências e 27 pessoas ficaram desalojadas. As chuvas no município de Itariri fizeram cair uma ponte pênsil, utilizada para a travessia de pedestres, no bairro Laranja Azeda.

O temporal também deixou desalojados no litoral norte de São Paulo. Em São Sebastião, sete famílias tiveram que ser retiradas de casa, das quais duas já foram autorizadas a retornar. As demais estão alojadas em casas de parentes. A maioria das ocorrências foram registradas na costa sul do município. As famílias removidas moravam nos bairros Vila Progresso e Tropicanga.

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