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Olho no olho no bloco, sem máscara, correndo risco de pegar herpes e conjuntivite

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Nesta época do Carnaval, no qual o contato físico é mais explícito que o habitual, os médicos aconselham os foliões a serem ainda mais cuidadosos. Rafael Yamamoto, oftalmologista do Visão Institutos Oftalmológicos, em Brasília, explica que a patologia não apresenta sintomas imediatos.

“O herpes ocular pode evoluir depois de muito tempo. Os sintomas não se manifestam rapidamente e se o paciente for diagnosticado, pode ter contraído o vírus em outros carnavais”, explica. Em geral, as principais manifestações aparecem apenas em um dos olhos.

Além do herpes, Rafael ainda chama a atenção para mais uma preocupação: a conjuntivite. Causada igualmente por vírus e bactérias, a patologia também é contagiosa e pode ser o primeiro sintoma do herpes ocular.

– É transmitida pelo contato direto das mãos com a secreção ou com objetos contaminados. É adequado que, além de todos os outros cuidados, os foliões lavem as mãos sempre que possível. Caso perceba a manifestação de qualquer sintoma tanto da conjuntivite, tanto do herpes, procure um oftalmologista imediatamente, aconselha.

O oftalmologista acrescenta que além do surgimento em maior proporção do herpes e conjuntivite, outros incidentes são bem comuns nesta época do ano.

“Costumo receber pacientes com olhos irritados provenientes de traumas. Espuma de carnaval, tinta, areia da praia, protetor solar e o simples incômodo por não terem usado óculos de sol adequadamente são ótimos exemplos. Para evitar que as festas sejam interrompidas por essas surpresas indesejadas, basta ser um pouco mais cuidadoso e nunca se automedicar”, finaliza Rafael Yamamoto.

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