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Paraísos pedem socorro por temerem fim com o aquecimento global

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Os ministros das Maldivas e de Granada estão alertando o mundo para a ameaça que representa para estas ilhas o aumento do nível das águas e pediram uma ação rápida contra as mudanças climáticas, durante uma reunião em Bonn.

“Já estamos enfrentando os efeitos do aumento do nível do mar”, afirmou nesta quinta-feira, Dia Mundial do Meio Ambiente, Ronald Bhola, ministro de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente do governo de Granada, uma ilha de 350 km2 e 100.000 habitantes.

“Não temos tempo a perder, a ciência é muito clara e todos sabemos o que deve ser feito”, declarou Abdullahi Majeed, ministro do Meio Ambiente das Maldivas, durante esta reunião em Bonn, que durará até 15 de junho, com o objetivo de tentar avançar em um novo pacto mundial contra o aquecimento do planeta.

Os 195 países envolvidos neste complexo processo de negociações devem alcançar no fim de 2015 em Paris um acordo global que preveja compromissos de redução de emissões de gases de efeito estufa aplicável para todos os países a partir de 2020.

O objetivo global é tentar conter o aquecimento das temperaturas médias do planeta, deixando-o abaixo da barreira de 2ºC em comparação com a era pré-industrial. Segundo os cientistas, a Terra está atualmente na trajetória de um aquecimento de 4ºC.

As pequenas ilhas, ameaçadas pelo aumento do nível das águas, como Maldivas, Tuvalu, as Ilhas Marshall ou a República de Kiribati, formam parte dos países mais ameaçados pelo aumento do nível dos oceanos, devido ao degelo das geleiras como resultado do aquecimento da Terra.

“A concentração de gases de efeito estufa segue aumentando e seu impacto mais ameaçador é sofrido pelas ilhas-Estado”, declarou a responsável sobre o clima da ONU, Christiana Figueres.

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