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Petrolão promete abalar meio político com suspeitas sobre deputados, senadores e ministros

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Um terremoto político é esperado nos próximos dias em Brasília, a partir da disposição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot levar adiante processos contra os envolvidos no Petrolão. Estima-se entre 40 e 60 o número de deputados, senadores e ministros que andaram sujando as mãos no esquema de corrupção da Petrobras.

,Nesta quinta-feira 11, ao denunciar os envolvidos no esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e pagamento de propina investigados pela Operação Lava Jato, Janot disse que “roubaram o orgulho brasileiro”.

“Eu queria dar um recado: essas pessoas, na verdade, roubaram o orgulho dos brasileiros”, disse Janot. Ele acrescentou que a denúncia de executivos de empreiteiras envolvidas no esquema é apenas o começo da investigação. “Estamos longe do final dela [investigação]. Essa é mais uma fase – a complexidade dos fatos nos leva de forma responsável, de forma muito firme, a afirmar que esta investigação chegará ao final”, completou.

Segundo Janot, os denunciados ligados deram uma “aula de crime”. Na denúncia oferecida, o MPF informou que, dos 35 denunciados, 22 são ligados às empresas investigadas: Mendes Junior, GFD, Camargo Corrêa, UTC, OAS, Engevix e Galvão Engenharia.

Algumas pessoas foram denunciadas mais de uma vez, como o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. O MPF ressaltou ainda que o doleiro Alberto Youssef, também denunciado, era o maior operador do esquema.

A Operação Lava Jato investiga um esquema de pagamento de propina, lavagem de dinheiro e evasão de divisas que, de acordo com a Polícia Federal, movimentou R$ 10 bilhões desviados de contratos da Petrobras.

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