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Pezão assume Estado e vai continuar desgoverno de Cabral

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Luiz Fernando de Souza, o Pezão, assumiu nesta sexta-feira o cargo de governador do Estado do Rio de Janeiro, após a renúncia do titular Sérgio Cabral, que renunciou ontem ao posto e deverá disputar o Senado ou para deputado federal. Agora, Pezão terá mais espaço ainda na mídia para disputar a reeleição pelo PMDB no pleito de outubro. No discurso de posso na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), elogiou a política de transportes, embora ela seja alvo de crítica por todos os segmentos da sociedade civil.

“Estamos fazendo na mobilidade urbana a maior revolução que esse estado já teve. Em março de 2015, todos os trens terão ar”, anunciou no plenário do legislativo fluminense.

Os passageiros dos trens da concessionária Supervia, que liga o Centro do Rio à Baixada Fluminense passando pelas zonas Norte e Oeste que o digam. No último dia 31 de março, um trem enguiçou na estação São Cristóvão, na zona norte carioca, enguiçou, fazendo os passageiros andarem pelos trilhos até chegar ao destino. Cena cada vez mais recorrente no Rio.

No dia 10 de março, um trem descarrilhou na estação Deodoro, na Zona Oeste, do ramal Japeri, rumo Central do Brasil. Em 22 de janeiro um trem já havia descarrilhado em São Cristóvão, deixando milhares de passageiros a pé andando nos trilhos. Logo depois, o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, foi flagrado por fotógrafos e cinegrafistas de televisão às gargalhadas com os diretores da Supervia. Esta mesma concessionária que Pezão afirmou “prestar um bom serviço”.

Hoje, a passagem de trem custa R$ 2,90 e a de metrô, R$ 3,20. Muitos vagões de trem não têm ar condicionado, mesmo no sufocante calor carioca. Muitas são as queixas também de usuários do metrô, que reclamam da deficiência do ar nos vagões, que não é suficiente para atender os passageiros.

No mesmo dia 10 de março, a estação de metrô Saens Pena, na Zona Norte, estava lotada de manhã e com os trens parando toda hora, devido a problemas no ar condicionado.

Enquanto isso, Cabral, que, sonhou com um ministério no Governo Dilma Rousseff (PT), deixou o cargo com uma grande rejeição e aprovação de apenas 20% de sua gestão, segundo pesquisa do Ibope. Com poucas chances até mesmo de se eleger senador.

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