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Cansado da enrolação de Paes e Pezão, professor promete parar

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As redes estadual e municipal de educação do Rio, após greve no ano passado, que resultou em passeatas com confronto com a Polícia Militar, farão nova paralisação de 24 horas em 7 de maio para definir as estratégias de luta da campanha unificada da categoria. Os profissionais de ensino sentem-se enganados pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes e o governador, Luiz Fernando Pezão, que não cumpriram o que foi acordado em 2013, após o retorno ao trabalho. Vai ser a primeira greve enfrentada por Pezão desde que ele assumiu o governo, no último dia 4.

As duas redes aprovaram o indicativo de greve unificada por reajuste salarial de 20% e melhores condições de trabalho. Neste dia ocorrerá assembleia conjunta às 14 horas, no Clube Municipal, Rua Haddock Lobo, 359, Tijuca. Segundo os professores municipais, o plano de carreira (PCCS) elaborado por Paes não valoriza a carreira dos profissionais de educação e ainda oficializa a polivalência e a política de aumento da carga horária de trabalho na rede por meio da criação do cargo PEI.

Além disso, o governo abriu inscrições para a transição para as 40 horas, sem edital e sem nenhuma legislação específica, não oferecendo garantia ou direitos aos professores que optaram por ela. Os profissionais municipais consideram ainda fundamental que o plano de carreira valorize o salário o salário de todos os profissionais de educação de forma equivalente e tenha o índice de 15% de reajuste entre os níveis PI, PII e PEI. A categoria reivindica plano de carreira unificado.

Em relação ao Governo Pezão, este continua a atacar a educação pública, denuncia o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe-RJ). “Em fevereiro, a Secretaria de Estado de Educação, ao invés de convocar os aprovados nos concursos de 2009, 2011 e 2013, abriu processo seletivo para contratar até 2.447 professores temporários. Além disso, as secretarias estadual e municipal de Educação vem descumprindo o acordo para a realização de Grupos de Trabalho. Ou seja, teremos que nos mobilizar e levar para as nossas escolas e para as ruas de nossas cidades a pauta unificada de reivindicações da educação”, disse nota do Sepe-RJ.

A categoria ainda reivindica o fim da meritocracia; combate à privatização da educação; fim do repasse das verbas para empreas, Organizações Sociais e fundações; contra a terceirização; aplicação da lei de 1/3 do planejamento extra-classe; eleição direta para diretores e uma matrícula, uma escola.

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