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Polêmico, Maldonado diz ter escudo especial contra críticas

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Se existe um piloto que é capaz de ter, ao mesmo tempo, quem o ame e quem o veja com severas restrições é Pastor Maldonado, da Lotus, venezuelano, 29 anos.

Nesta sexta-feira ele entra na pista para começar sua preparação para o GP da Espanha, no mesmo Circuito da Catalunha onde, em 2012, surpreendeu a todos ao estabelecer, com a decadente Williams, a pole position e, no dia seguinte, chocar a F1 ao vencer a prova. Isso não ocorria com a equipe inglesa havia sete anos, desde a corrida de Interlagos, em 2004.
Em entrevista ao Uol,, Maldonado disse ter criado “um escudo contra as frequentes críticas” e estar, hoje, tão animado quanto há dois anos, quando compreendeu que tinha chances de um grande resultado. “O pessoal da Lotus merece uma surpresa como a que ofereci à Williams há dois anos”, disse.
“Eles realmente estão trabalhando muito, e são por demais capazes, para levar a Lotus à condição de poder vencer de novo. Aqui será o momento da virada da equipe.” A Lotus ainda não pontuou nas quatro etapas disputadas este ano. Em 2013, a esta altura, já havia conquistado, com Kimi Raikkonen e Romain Grosjean, impressionantes 93 pontos.
O personagem Maldonado é controverso, para se dizer o mínimo. “Tudo na vida é assim. Existem os que gostam de você e até te admiram como os que sempre encontrarão algo no que você faz que servirá para ser criticado”, comenta, resignado. “Tive de aprender a conviver com o fogo cruzado.”
“Ele é um louco”, afirmou Esteban Gutierrez, da Sauber. Na saída dos boxes, no GP de Bahrein, o venezuelano tocou na Sauber levando o mexicano a capotar o carro. “Hoje Pastor respondeu aos críticos. É um piloto velocíssimo e, quando dispõe de um bom carro, é capaz de vencer”, disse Frank Williams, após à vitória do venezuelano na Espanha.
Mais exemplos desse ponto e contraponto da trajetória de Maldonado, que remonta ainda sua formação como piloto. Na corrida de Mônaco da Fórmula Renault 3.5 de 2005, não respeitou a bandeira amarela e atropelou um comissário, quebrando sua coluna. Recebeu quatro etapas de suspensão. Mas no ano seguinte, na mesma categoria, ganhou a prova no mesmo circuito de Monte Carlo. E, com raiva, foi primeiro no Principado já na GP2 um ano depois, 2007, e ainda em 2010. “Bela resposta, não?”, lembra.
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