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Polícia acaba ato anticopa com bombas e mundo vê violência

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A manifestação “Grande ato não vai ter Copa”, programada para esta manhã em São Paulo, acabou em pancadaria. A repórter da CNN Shasta Darlington e a produtora Barbara Arvanitidis ficaram feridas durante a cobertura do protesto e as imagens correram o mundo nas telas das televisões.

Uma bomba de gás lacrimogêneo lançada pela polícia atingiu a equipe de jornalistas estrangeiros. Os manifestantes tentavam caminhar em direção à Arena Corinthians. Darlington sofreu um pequeno corte no braço e Arvanitidis foi atingido em seu pulso.

A concentração aconteceu na rua Apucarana, perto da estação de metrô Carrão. Desde o início, a atuação policial foi intensa, com revista de mochilas nas catracas do metrô (incluindo jornalistas), policiamento nos corredores de acesso da estação, carros do choque de prontidão. As escadas do metrô foram fechadas, e apenas um acesso liberado.

O confronto começou quando policiais avançaram pelos dois lados da Apucarana, e utilizaram bombas de gás lacrimogênio e estilhaços. Alguns manifestantes ficaram feridos, um foi detido por agressão a policiais, e defensores públicos estiveram no local acompanhando a atuação da polícia.

A assessoria de imprensa da Polícia Militar afirma que apenas reagiu a agressões de manifestantes, e não deu início aos confrontos.

Os manifestantes pretendiam fazer o trajeto do metrô até a barreira da Fifa, próxima ao Itaquerão, mas os policiais impediram que a Radial Leste fosse ocupada, com dois cordões de isolamento. O policiamento vai permanecer no local – no momento, os metroviários se reúnem no sindicato da categoria, próximo ao local do protesto, e podem optar por greve e manifestação.

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