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Medo de tragédia

Polícia usa gás pimenta contra coquetel molotov

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Carolina Paiva, Edição

Após a dispersão das pessoas que protestavam estavam em frente ao Congresso Nacional,  onde carros foram depredados, um grupo de manifestantes voltou a entrar em confronto com policiais na Esplanada dos Ministérios por volta das 18h50. O embate aconteceu nas proximidades do Ministério do Meio Ambiente e terminou rapidamente. Policiais do Distrito Federal avançaram para cima do baderneiros e atuaram com ação mais intensa para tentar isolar o grupo em frente à Catedral de Brasília.

A ação policial na Esplanada envolveu o uso da cavalaria, tropa de choque e bombas de gás. Manifestantes acusaram a polícia de ter agredido uma das pessoas que invadiu o espelho d’água do Congresso, o que supostamente teria iniciado o conflito. Outra versão cita que o embate começou após alguns manifestantes terem virado um veículo estacionado nos arredores do Congresso Nacional.

Houve quebradeira dos edifícios públicos na Esplanada e equipamentos urbanos, como paradas de ônibus e lixeiras. Por outro lado, testemunhas afirmam que houve excesso dos policiais. Pessoas que se refugiaram atrás dos Ministérios que apenas aguardavam os ânimos se acalmarem foram atingidas por bombas de efeito moral.

Os estudantes presentes aos atos de vandalismo fizeram uma barricada com fogo em frente à Catedral e em alguns momentos eles dançaram e entoaram gritos de guerra contra a polícia.

Um grupo de deputados e senadores deixou o Congresso para acompanhar a manifestação. Entre os parlamentares estavam o deputado Pepe Vargas, que foi ministro dos Direitos Humanos da ex-presidente Dilma Rousseff.

Para dispersar os manifestantes, que chegaram a lançar coquetéis molotov e a virar carros, a polícia começou a disparar bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo. Houve corre-corre e gritaria. A tropa de choque está de prontidão para agir.

“Está perto de acontecer uma tragédia”, disse o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). Ele contou que esteve fora do Congresso e pediu para que haja uma intervenção da presidência da Câmara para que a ofensiva da polícia pare. Pela estimativa da polícia, cerca de 10 mil pessoas participam do protesto.

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