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Professores estaduais insatisfeitos com o ‘cala boca’ de Pezão

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Os professores da rede estaduais não ficaram nada satisfeitos com a aprovação ontem na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) da mensagem executiva que reajusta em 9% o salário da categoria, além do fim dos inquéritos administrativos contra os grevistas, que resultariam em demissões. Para eles, o governador Luiz Fernando Pezão apenas quis dar um “cala boca” às vésperas do inicio da campanha eleitoral.

Originalmente o reajuste proposto pelo governo era de 7%, mas a Comissão de Educação na Alerj aumentou para 9% após acordo com a base governista na Casa. Os parlamentares conseguiram, ainda, a garantia da anistia e o fim dos inquéritos administrativos abertos contra mais de cem professores que faltaram ao trabalho por mais de 10 dias consecutivos, ao aderir à greve iniciada em maio.

O Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino (Sepe-RJ) considera isso tudo insatisfatório. Para a entidade, boa parte das reivindicações não foi atendida, como por exemplo, o reajuste salarial de 20%, com paridade para os aposentados. O governo concedeu menos da metade. Além disso, o pagamento do 1/3 do planejamento extraclasse das aulas não foi concedido nem a eleição direta para diretores das escolas. Estes continuarão a ser escolhidos pela Secretaria de Educação atendendo a indicações políticas. Os profissionais das unidades escolares e os alunos continuarão sem o direito de escolher seus diretores.

Os professores grevistas se reunirão em assembleia geral unificada (profissionais do Estado e do Município do Rio, que também estão em greve) promovida pelo SEPE RJ esta sexta-feira, a partir das 14 horas, no ginásio do Clube Municipal, na Tijuca, Zona Norte do Rio. Eis algumas das reivindicações da categoria: Eis algumas das reivindicações da categoria das duas redes: Plano de carreira unificado; contra a meritocracia e pela autonomia pedagógica; não à privatização da educação; contra o repasse das verbas para empresas, bancos, Organizações Sociais, fundações; fim da terceirização; cumprimento 30 horas para os funcionários administrativos; uma matrícula, uma escola; entre outras.

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