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É bom lembrar

Quem não se comunica, se estrumbica, diria Chacrinha

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Nair Assad, Edição

O conceito de um bom comunicador nunca foi centrado apenas em quem fala demasiadamente. Até porque a comunicação não depende somente de quem fala. A boa comunicação para existir tem que ter compreensão entre todas as partes envolvidas na mesma conversa, seja dentro ou fora do ambiente corporativo.

Com base nesse entendimento universal, a coach e consultora em comunicação Ana Elisa Moreira Ferreira, explica que saber se comunicar de modo assertivo ajuda a todos nas mais diversas situações. Uma, porém, chama a atenção da especialista: o dia a dia no mercado de trabalho.

Ana Elisa observa que a comunicação sem eficácia é ponto que rende problemas, independentemente do ramo de atuação da empresa ou o cargo que a pessoa exerça. A consultora conta que já acompanhou casos em que pessoas abandonaram determinados empregos por simplesmente relatarem que a comunicação com o chefe ou entre membros da equipe era insustentável.

“As empresas perdem muito com líderes que apresentam problemas de comunicação”, diz Ana Elisa. Ela salienta que um líder precisa saber se comunicar com todos da equipe da qual é responsável. Para isso, antes de sair falando, o gestor deve exercer o trabalho da empatia, reconhecendo que cada pessoa lida melhor com determinado estilo de comunicação e buscando se adaptar ao que o colaborador precisa. Do outro lado, colaboradores também devem avaliar suas lideranças e levar informações da forma como gostariam de recebe-las. Isso faz a comunicação fluir.

A coach destaca que há várias formas de avaliar os estilos de comunicação, e uma delas divide-se em quatro modelos centrais: o reflexivo, o racional, o pragmático e o afetivo. “Temos a tendência de nos comunicarmos mais dentro de um dos estilos e também podemos identificar os sinais do estilo preferido pelo outro. Assim, nos comunicaremos melhor ”

Pensando em termos de gestão, um bom líder, por exemplo, precisa entender como cada funcionário seu recebe melhor os feedbacks, se numa conversa mais direta ou mais acolhedora, por exemplo. Ana Elisa informa que o contrário também precisa ocorrer para a comunicação acontecer sem problemas: o colaborador buscar compreender o líder.

“Se sei que meu chefe gosta de dados precisos para tomada de decisão, preciso ir conversar com ele tendo uma bela base analítica”, reforça a especialista, apontando para a necessidade de observarmos o estilo de comunicador.

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