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Rede de Marina Silva se aproxima do petista Lindbergh Farias

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Além da presença do candidato do PSB ao Senado, deputado federal Romário, em sua coligação “Frente Popular (PT-PV-PSB-PCdoB), o candidato a governador do PT, senador Lindberg Farias, está para ganhar o apoio da Rede Sustentabilidade, de Marina Silva (PSB), vice na chapa do presidenciável do PSB, Eduardo Campos.

O vereador carioca Jeferson Moura, do PSOL, que tem como candidato a governador Tarcísio Motta, ligado à Rede, defende a união das esquerdas contra o que ele chama de avanço da direita no estado do Rio de Janeiro.
No artigo intitulado “Transformar a resistência em avanço democrático para romper o muro das desigualdades”, publicado nas redes sociais, ele defende a aproximção com a chapa do PT.

“Hoje no Rio de Janeiro, para responder às ameaças reais de retrocesso autoritário é preciso arejar a cabeça, respirar fundo, abrir o coração e dar as mãos a todas e todos que se disponham a fazer conosco a travessia, que se disponham a resistir e transformar a resistência em avanço democrático. Novos problemas só podem ser resolvidos com soluções originais coletivas e colaborativas. Para os que defendemos democratizar a democracia, chegou a hora de decidir o que fazer. A direita saiu do armário. As propostas mais arbitrárias circulam na mídia tradicional e no Parlamento, mascaradas de legislação antiterrorista e direitos fundamentais são atacados abertamente.”

Setores que antes preferiam adotar um vocabulário democrático, refugiam-se no discurso da ordem a qualquer custo, mesmo que a palavra “ordem” não seja mais do que a naturalização que autoriza a violência do Estado. A mesma violência covarde, inaceitável, que tortura e mata jovens pobres e negros todos os dias nas favelas e periferias, agora ensaia abater-se sobre quem protestar. A criminalização dos movimentos sociais será o resultado do processo que está em marcha”, disse um trecho do texto.

“ É tarde. As forças conservadoras se organizam e assumem posições. Limitaremos nossa participação a denunciar a “farsa das eleições”, quando se trata de mudar essa realidade? Denunciar em vez de intervir, em vez de incidir sobre a realidade e tentar provocar as mudanças possíveis, equivaleria a contribuir para a reprodução daquilo que desejamos transformar. Apenas serviria aos interesses e aos candidatos da situação. Promovemos esforços e aguardamos a possibilidade da candidatura de Marcelo Freixo ao governo, dialogamos com Gabeira, e a REDE/RJ tentou uma candidatura independente. Ações que não se consolidaram.

A realidade se apresenta reafirmando a necessidade da unidade das forças democráticas e populares. Em meio às críticas e contradições, a REDE, o PSOL, os brizolistas históricos, os que lutam e resistem em organizações políticas e movimentos sociais, nós não podemos colocar um sinal de igual estre a articulação representada por Lindbergh Farias e as forças de Cabral, Pezão e César Maia
.
Diante dessa conjuntura, militantes e dirigentes da REDE SUSTENTABILIDADE/RJ apresenta ao candidato Lindbergh Farias pontos programáticos centrais, os quais em meio a um debate sobre políticas públicas, consideramos o seu aceite um pressuposto para a nossa integração orgânica à campanha para o governo estadual:

1) Que se disponha a comprometer-se a concentrar todos os esforços governamentais na implementação de políticas voltadas para a redução das desigualdades, em todas as áreas, o que envolve a melhoria dos serviços públicos que atendem à grande maioria da população, com particular ênfase nos transportes, na educação, na saúde, no saneamento, na agricultura e no meio ambiente. E envolve também a valorização da produção cultural autônoma da juventude, mesmo e sobretudo nos territórios que têm sido estigmatizados e marginalizados, onde a vitalidade extraordinária que pulsa vê-se constrangida por limitações que decorrem das mais diferentes formas de desigualdade, seja na distribuição dos recursos públicos, seja na demonstração de efetivo respeito aos direitos.

2) Uma vez que a transformação do modelo policial, bem como do desenvolvimento da economia do Estado do Rio de Janeiro dependem de alterações constitucionais, o candidato ao governo deveria comprometer-se a lutar como ator político nacional, junto aos parlamentares, pela desmilitarização e por mudanças profundas no sistema de segurança pública, tornando-o mais capaz de valorizar os direitos humanos da população e dos policiais, mais transparente e qualificado, mais sintonizado com a cidadania e sua missão suprema: garantir direitos, prevenindo sua violação”, conclui o artigo.

 

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