Curta nossa página


Rollemberg comemora o apartheid do novo socialismo com Goût de Diamants

Publicado

Autor/Imagem:


O socialismo tem lá suas disparidades. Cria guetos, aprofunda a divisão entre classes sociais, resgata o apartheid, segregando não pela cor da pele, mas pelo saldo da conta bancária. É isso o que se vê no jeito de ser da administração de Rodrigo Rollemberg, que dividiu ainda mais a sociedade ao criar o Governo de Brasília, para, vê-se agora, se contrapor ao Governo do Distrito Federal.

O primeiro cuida do Plano Piloto, com suas asas Sul e Norte, e do Lago Paranoá, das orlas também Sul e Norte, que parecem abrigar donos de minas de ouro e diamantes como se África do Sul fossem antes da era Mandela. O segundo é o caos. É o ao Deus dará sem segurança, sem paz, sem dignidade humana.

Rollemberg, que na campanha prometia um “Governo do Bem”, está conseguindo piorar a situação da divisão entre a Brasília capital e o Distrito Federal periférico da ilha da fantasia.

Quando Rodrigo Rollemberg começou a derrubada de casas na Ceilândia, no loteamento Nova Jerusalém, famílias foram tiradas do local como verdadeiros marginais. Muita polícia e cenas de horror tomaram conta do condomínio Sol Nascente. A remoção foi feita sem a presença da Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social, que até hoje não tem participado das ações feitas com truculência e sem diálogo algum.

Em Vicente Pires, com moradores da classe media, o massacre da chácara 200, como está sendo chamado, foi do mesmo jeito. Uma derrubada seca e desumana, sem acolhimento nenhum.

As famílias que começaram a construção já no Governo Rollemberg, foram tratadas com pressão psicológica. Em vídeos, os moradores reclamam que passaram meses com os funcionários da Agefis fazendo terrorismo. Em manifestação, queimaram pneus na Estrutural e na EPTG.

Apesar disso, as casas prontas e habitadas foram para o chão, embora seus proprietários paguem IPTU e tendo construído com a prévia autorização da Administração Regional. O governo foi omisso e não fiscalizou. Tem estrutura para derrubar, mas não tem para fiscalizar e inibir invasões.

Mas o fato que mais chama a atenção é a guerra que foi travada no DF, principalmente na rede social. Com tantas injustiças quanto às derrubadas, o lado do Governo do Distrito Federal quer ver o Governo de Brasília detonar a Orla do Lago, derrubada já liberada pela justiça.

As indiferenças no modo de agir do governo nos trás o sentimento de vingança, de se fazer justiça colocando por terra os ricos da Orla do Lago. A geração Brasília pregou o bem, mas trabalha na divisão da cidade.

Na hora de ganhar a eleição, Rollemberg usou o slogan: “Um DF de todos nós”. Agora o DF é da Agefis. Podemos reviver a novela Rainha da Sucata. O Governo da Sucata tem Dona Armênia que faz pirraça, é omissa na fiscalização e depois coloca tudo no chão.

Comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Publicidade
Publicidade

Copyright ® 1999-2024 Notibras. Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços da Agência Brasil, Agência Brasília, Agência Distrital, Agência Estadão, Agência UnB, assessorias de imprensa e colaboradores independentes.