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Sem capital de giro, e no sufoco, empresas dão calote

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As empresas tiveram mais dificuldades em fazer os pagamentos em dia no período de janeiro a março deste ano. Comparado a igual período de 2013, o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas mostra que as dívidas em atraso cresceram 7,4%.

No primeiro trimestre do ano passado, a taxa tinha ficado praticamente estável, com variação de 0,1%. Considerando apenas o mês de março, houve elevação de 3,3%, em relação ao mês anterior.

Para os economistas da Serasa Experian, essa situação foi provocada pelo “encarecimento do custo do capital de giro, determinado pelas sucessivas elevações da taxa básica de juros (taxa Selic), [e também pelo] ambiente de baixo crescimento econômico combinado com inflação em alta”.

Em março, a taxa de inadimplência foi puxada, principalmente, pelos cheques sem fundos, que cresceram 11,4%, embora o valor médio tenha caído 22,4%, passando de R$ 2.804,93 para R$ 2.177,20. Os títulos protestados avançaram 3,5%, com o valor médio em alta de 9% (de R$ 1.941,69 para R$ 2.116,63).

As dívidas não bancárias (com cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) tiveram elevação de 2,6%. Nesse caso, o valor médio teve aumento de 6,1% (de R$ 802,95 para R$ 851,90). Já as dívidas com bancos ficaram estáveis, com queda de 1,6% no valor médio (de R$ 5.147,80 para R$ 5.062,91).

Marli Moreira, ABr
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