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Trauma do terror deixa Rio atento. Em dois dias, foram seis suspeitas de bombas

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Bartô Granja, Edição

Equipes da Polícia Federal e das Forças Armadas têm tido trabalho dobrado no Rio, onde se concentra a maior parte dos Jogos Olímpicos. Neste domingo (7), por exemplo, mais dois casos de suspeita de bomba mobilizaram muita gente. Na véspera, foram quatro ocorrências.

O domingo foi de temor na Barra da Tijuca, com as forças de segurança chegando a detonar um pacote na avenida das Américas, que dá acesso ao Parque Olímpico. Já em Deodoro, militares evacuaram um trem na altura da estação Magalhães Bastos por conta de um objeto suspeito. Em ambos os casos, nenhum artefato explosivo foi encontrado.

Nos últimos dois dias, relata reportagem do Uol, o Rio teve ao menos seis casos de suspeita de bomba pela cidade. “Qualquer mochila ou bolsa abandonada em locais de aglomeração pode ser considerada algo suspeito. Os protocolos estão mesmo mais rígidos por conta da Olimpíada”, afirmou um policial federal que participou da ação para verificar o conteúdo de sacolas encontradas dentro de uma composição do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), na semana passada.

Na ocasião, um robô especial chegou a ser utilizado, mas foram encontradas apenas roupas e pedaços de tecido. “Infelizmente, uma pessoa desatenta esqueceu o seu material dentro do VLT e causou todo esse transtorno”, disse Sérgio Hipólito, do Grupo Antibomba da Polícia Federal.

Na noite de sábado (6), uma suposta ameaça foi identificada no Boulevard Olímpico, na zona portuária da cidade, palco de grandes eventos e atividades relacionadas aos Jogos. Na altura do Armazém 5, um pacote abandonado perto dos trilhos do VLT chamava atenção de quem passava pelo local. A PF foi acionada e isolou o local para fazer a análise do objeto, mas não encontrou qualquer anormalidade.

O Armazém 5 está situado perto do transatlântico Silver Cloud, atracado desde domingo (31) no Pier Mauá com os times masculino e feminino de basquete dos Estados Unidos.

Ainda no sábado, houve ocorrências na avenida Primeiro de Março, no centro, onde o prédio do Centro Cultural dos Correios chegou a ser evacuado, e em Copacabana, na zona sul. Este último caso, que ocorreu perto da praia de Copacabana, exigiu que os especialistas da PF detonassem uma mochila abandonada.

Desde que a segurança foi reforçada na capital fluminense em virtude dos Jogos Olímpicos, há pelo menos duas semanas, os casos de suspeita de bomba se multiplicaram pela cidade. Nas redes sociais, os internautas reagiram com ironia a cada alarme falso. Alguns afirmam que há um clima de “paranoia” por conta de uma suposta ameaça terrorista durante a Rio-2016. Já a PF afirma que todos os protocolos de segurança são rigorosos e necessários.

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