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Um governo cego; e deficiente visual fica sem o seu cão guia

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Cerca de 300 pessoas aguardam atualmente na fila por um cão guia no Distrito Federal. Única responsável por treinar os animais, a Associação Brasiliense de Ações Humanitárias está passando dificuldades e só consegue formar quatro – a meta é de 20 – por ano. No canil, o piso está desgastado e as telas de proteção estão quebradas, revela reportagem do G1.

Na capital do país há três meses, o servidor público Ricardo Rubenich, que é cego, lamenta a situação. “Muito diferente das outras cidades em termos de calçada. O padrão é diferente. Aqui não tem padrão de calçada, é rua”, disse. Para trabalhar, ele depende da mãe, que o acompanha até a Rodoviária do Plano Piloto.

O custo de cada cão, que passa dois anos em treinamento, é de R$ 30 mil em média. A coordenadora do projeto, Lúcia Campos, disse que a instituição sobrevive de doações e venda de produtos, como camisetas e canecas. “Não existe como tocar um projeto desse com pouquíssimo dinheiro, como é o nosso caso”, afirmou.

Silvo de Alcântara usa cão guia há 12 anos. “A gente passa a ter muito mais condições de ir e vir de cada local sem riscos, visto que o cão percebe todos os obstáculos. Desvia de tudo.”

O GDF diz que não tem projeto voltado para o treinamento de cães guia. Na Subsecretaria de Pessoas com Deficiência, cegos e deficientes visuais contam com serviços de intérprete da linguagem de sinais e um programa que ajuda a inserir o beneficiado no mercado de trabalho.

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