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Venezuela tem mercados vazios e aumenta segurança para evitar onda de saques

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As autoridades reforçaram neste sábado (20) a segurança em alguns supermercados de Caracas. A medida decorre do aumento da tensão por causa das filas cada vez maiores de pessoas procurando produtos que começam a faltar.

No final da manhã de hoje, no leste de Caracas, equipes da polícia foram enviadas para uma sucursal da rede estatal de supermercados Bicentenário, em Terrazas del Avila, onde os clientes disseram aos jornalistas ter havido situações de violência. De acordo com os relatos, algumas pessoas ouviram “alguns tiros” no local.

Uma portuguesa explicou que os acessos ao local “chegaram a ser fechados pela polícia” e que havia fila de “mais de dois quilômetros”, que atingia a rodovia Grande Mariscal de Ayacucho. A área está sendo vigiada por funcionários da Guarda Nacional Bolivariana.

Residentes de Terrazas del Avila trocaram informações numa rede social onde foram divulgadas imagens de longas filas perto de centros comerciais de La Yaguara, na zona oeste de Caracas. Fora da capital venezuelana, as imagens mostram grandes filas no estado de Carabobo (a 200 quilômetros a oeste de Caracas), na cidade de Valência.

Segundo a imprensa local, um jornalista do canal de televisão Globovisión foi agredido por fazer imagens das filas. A mídia local também relatou que foi saqueado um carregamento de milho em Puerto Cabello, a 210 quilômetros de Caracas.

Em Upata, a 730 quilômetros da capital, pessoas tentaram saquear um supermercado que recebia um carregamento de óleo vegetal, ainda segundo imprensa local.

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