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Vetado pelo TSE, Riva coloca mulher para disputar no Mato Grosso

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A ex-secretária de Cultura de Mato Grosso Janete Riva foi lançada pelo PSD como candidata ao governo do Mato Grosso, na tarde desta sexta-feira (12), assumindo o lugar do seu marido, o deputado estadual José Riva (PSD), que teve a candidatura indeferida pelo TSE.

Riva foi impedido de continuar na disputa pelo comando do Palácio Paiaguás, com base na Lei ‘Ficha Limpa’, por ter sido condenado por improbidade administrativa. O recurso foi julgado na noite desta quinta (11).

O anúncio da nova candidata foi feito durante entrevista coletiva, que reuniu toda a cúpula do partido e das siglas aliadas na coligação.

No mês passado, o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) havia negado o pedido de registro da candidatura do deputado José Riva. No TSE, o indeferimento foi mantido. Com Janete, a disputa pelo governo do estado de Mato Grosso agora envolve quatro candidatos.

Devido ao caráter definitivo do indeferimento no TSE, a coligação Viva Mato Grosso se reuniu nesta sexta-feira desde a madrugada para decidir os rumos no pleito deste ano. Segundo as regras da Justiça Eleitoral, a coligação tem três dias úteis para apresentar um substituto para o posto de governador.

Logo, o nome da esposa de José Riva foi cotado, segundo explicou o próprio parlamentar antes do anúncio oficial na tarde desta sexta-feira. Aos olhos dos partidos aliados, disse Riva, Janete reune os requisitos necessários para atrair votos mantendo a linha do projeto de governo já divulgado na campanha até agora. O grupo também apostou na possibilidade de gerar um fato novo pois, caso eleita, Janete se tornaria a primeira mulher governador do estado.

Forçada pelo revés no TSE, a decisão mudou apenas a cabeça-de-chapa majoritária. O candidato a vice-governador pela coligação continua sendo o médico Aray Fonseca (PSD), assim como segue na disputa o candidato a senador Rui Prado (PSD).

Por sua vez, Riva anunciou que atuará como coordenador da campanha da esposa, buscando apoios e organizando a estratégia da coligação para chegar ao segundo turno. “Coordenador de campanha não pode ser impugnado, pode?”, ironizou, referindo-se à decisão do TSE.

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